A caderneta de poupança segue como o investimento preferido dos brasileiros, segundo a Fecomércio RJ/Ipsos

Em 2016, 76% dos brasileiros com algum dinheiro guardado afirmaram que a modalidade é a principal opção de aplicação das economias, de acordo com uma pesquisa realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos.
Apesar de continuar como favorita, a poupança perdeu clientes nos últimos anos. Em 2012, auge do indicador, 88% investiam nesta opção, que era mais vantajosa pela taxa de juros daquela época.
Além disso, 15% dos brasileiros que possuem algum dinheiro guardado preferem deixar os valores em casa. Outros 7% dos entrevistados preferem aplicar nos fundos de investimento. O levantamento mostrou que apenas 18% das famílias brasileiras possuem algum dinheiro guardado.
Gloria Amorim, diretora de políticas e estratégias do Sistema Fecomércio RJ, explica que a caderneta de poupança sempre liderou a preferência do brasileiro por fatores como tradição e facilidade de se investir, além de a aplicação não estar sujeita à cobrança de imposto de renda.
“Com um patamar de inflação mais alto nos últimos anos, em paralelo ao aumento dos juros, outras formas de investimento ganharam atenção do brasileiro. É um processo de maturidade, que leva tempo, mas já traz benefícios sobretudo ao pequeno investidor, que precisa contar com a orientação dos bancos de varejo”.
Segundo a análise, 20% dos homens e 16% das mulheres informaram possuir dinheiro guardado. Quanto ao grau de instrução, 23% dos que possuem dinheiro guardado têm ensino médio e/ou superior, seguido de 13% com ensino fundamental e 9% sem instrução.
A maior parte dos brasileiros que informam ter dinheiro guardado se concentra no Centro Oeste (29%), seguido por 19% no Sudeste, 16% no Sul, 15% no Nordeste e 10% no Norte, de acordo com a pesquisa realizada com 1.200 consumidores em 72 municípios brasileiros.
Fonte: Jornal Extra