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Como usar o 13º para renegociar dívidas


Especialista traz dicas de como sair do vermelho

Nesta época do ano, bancos, lojas e empresas de serviços (água, luz e telefone) reforçam a abordagem a devedores com ofertas de descontos, para tentar conseguir recuperar o dinheiro considerado “perdido”.


As promessas são de redução de até 95% no valor das dívidas, ainda que cortes desse tipo costumem ser destinados apenas a quem tem débitos antigos, vencidos há pelo menos um ano.

Na renegociação, bancos tendem a reduzir parte dos juros cobrados ou então a multa por atraso e parcelar o restante com prazos mais longos, para que a prestação da dívida caiba no orçamento do consumidor.


De acordo com o economista Marino Mazzei Jr., o período também é propício para a utilização do 13º salário para quitar as dívidas. “Sempre nesta época, em que recebemos um salário extra, procuramos a melhor forma de utilizar esses recursos extras. A melhor forma de usar o 13º é para quitar dívidas antigas, principalmente dívidas de crédito. E, nessas, temos que dar atenção especial a saldos devedores de cartão e cheque especial”, alerta.


Segundo o especialista, essas linhas de crédito são extremamente custosas, que consomem uma parcela significativa do salário enquanto não são quitadas. “A inadimplência leva a ter bloqueio de compras e as instituições financeiras abrem várias oportunidades para liquidar esses débitos, pois nem a elas interessa a inadimplência”, explica.


Marino Mazzei Jr. ressalta que a utilização de recursos do 13º prioritariamente na quitação de dívidas, contribui para eliminar um encargo financeiro pesado, abrindo a possibilidade de entrar novamente no mercado para as compras de final de ano. “No entanto, é fundamental ter cuidado, ser racional e cauteloso, para não se envolver em novos endividamentos acima da capacidade financeira”, diz.


Por fim, ele diz que uma das melhores atitudes que os consumidores podem ter é a de consumir pela necessidade e não somente pela oportunidade. “É bom lembrar que o início do ano nos reserva compromissos com IPTU, IPVA e gastos escolares”, encerra.


Fonte: Jornal de Jundiaí



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